quarta-feira, 30 de janeiro de 2019

--Ouro Preto


📌OURO PRETO📌







Ladeiras íngremes, casarões coloniais, arquitetura barroca, religiosidade e muita história. Esses são alguns dos marcos do município. Reconhecida pela UNESCO como Patrimônio Cultural da Humanidade, com mais de 300 anos, Ouro Preto, localizada há 95 km de Belo Horizonte, está entre as cidades históricas mais importantes do país.
Andar pela cidade é fazer uma viagem no tempo. É mágico subir e descer as famosas ladeiras de paralelepípedos em busca de cultura e lazer. A cidade possui diversas igrejas e algumas representam o auge do barroco mineiro, tendência artística da época, com obras de grandes artistas, como Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho.
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Estávamos em Aiuruoca uma paisagem completamente diferente de que quando acordamos em Ouro Preto. Parecia que tínhamos voltado no século passado. Tudo muito diferente. 

Começamos nossa caminhada pelas Ruas de paralelepípedos,👇 muitas ladeiras e muitas igrejas. São 13 no total, fora as capelinhas. Algumas Igrejas são cobradas taxas para visitação e também possuem diversos horários funcionamento diferenciados. Então vamos colocar aqui, as que conseguimos ver e visitar. 



Casa de Tomás Antônio Gonzaga, foi residência do poeta e inconfidente Tomás Antônio Gonzaga. De arquitetura colonial é possível visitar por dentro e conhecer os imóveis da época.


  
Não deixe de visitar o jardim aos fundos, de onde Tomás olhava sua amada.



Igreja Nossa Senhora do Carmo, projeto de Manuel Francisco Lisboa, pai de Aleijadinho, a entrada impressiona com belos traços e anjos barrocos. A construção está entre as mais belas da cidade. Não é permitido fotografar. Paga-se taxa para entrar.



Casa da Ópera-Teatro Municipal, Escola de Farmácia, Morro da Forca, Estação, Igreja Nossa Senhora do Pilar,👇 estima-se que foi a igreja que mais recebeu ouro em sua decoração. Construída no século 18, era uma das mais ricas da cidade abrigando um grande número de irmandade. É possível visitar também o Museu de Arte Sacra em seu interior. Não é permitido fotografar. Paga-se taxa para entrar.



Igreja Nossa Senhora do Rosário, com seu formato abaulado, se diferencia das outras igrejas. É considerada a expressão máxima do barroco colonial mineiro, já seu interior é bem simples. 


Igreja São Francisco de Paula, localizada no alto de um morro e cercada de verde, é a mais alta de Ouro Preto, e pode ser vista de vários pontos. Seu interior é bem simples também. Foi a última a ser construída no período colonial.



Igreja São José, bem pequena passa despercebida, pois está escondida no alto da ladeira da Rua Teixeira Amaral. Conta com altar-mór e retábulo desenhados por Aleijadinho.



Igreja Nossa Senhora das Mercês e Misericórdia, simples e pequena, não é uma das principais à serem visitadas, a igreja é encontrada constantemente fechada. 


Museu de Ciência e Técnica, Observatório, Museu da Mineralogia, Museu da Inconfidência👇 ícone da Praça Tiradentes. O local é dedicado a história da cidade, especialmente o período que marcou a independência do Brasil. Não é permitido fotos. Paga-se taxa para entrar.



Feira da Pedra de Sabão, em frente à Igreja São Francisco de Assis,👇 uma das obras mais importantes de Aleijadinho, e uma das mais visitadas da cidade, grande símbolo do barroco e rococó mineiro. Há também o cemitério São Francisco de Assis atrás da Igreja. 
Não é permitido fotografar. Paga-se taxa para entrar.



Igreja Nossa Senhora da Conceição, local do túmulo de Aleijadinho e de seu pai, está entre os mais belos exemplares do estilo barroco da cidade, sendo também uma das mais antigas. Dentro da Igreja está o Museu do Aleijadinho.



Capela Nossa Senhora das Dores, pequena capela no alto de um morro, sua construção não é original.



Ouro Preto é inesquecível.  Uma obra prima a céu aberto, da arquitetura e da arte colonial brasileira, declarada patrimônio da humanidade e tombada pela Unesco. A sensação de visitar todos aquelas igrejas e museus, cada qual no seu estilo, umas em rococó, outras em barroco mineiro, algumas cobertas de ouro, com muitos anjos esculpidos, algumas com santos negros, muitas com desenhos artísticos no teto e com obras de Aleijadinho. Era como se pudéssemos conhecer um pouquinho de como viviam as pessoas naquela época, de estar no século passado.
Mas, e porque existem tantas igrejas na cidade? Tempos e tempos atrás, a vida social da comunidade passava pela igreja. Era onde se desfilavam as melhores roupas e se flertavam as donzelas, mas eram também de certa forma uma demonstração pública de poder de seus patronos. As famílias de posição social de cada distrito reuniam-se para edificar a igreja de sua paróquia e a competição era inevitável, tanto para ter a igreja mais bela quanto para demonstrar a prosperidade dos que as mantinham.


Passeio do final do dia - Mina do Chico Rei. Porque esse nome? Chico Rei foi um escravo trazido do Congo, trabalhou explorando a mina até comprar sua carta de alforria e depois a própria mina durante o ciclo do ouro no Brasil. 
Pagamos uma pequena taxa para entrar. Não é necessário guia para acompanhar. Precisa apenas colocar uma toca e um capacete de obra. Muito diferente da outra mina que visitamos pela manhã, essa é estreita e baixa. Todo o percurso se faz a pé, apenas nos 50 metros iniciais. 


Igreja de Santa Efigênia, também chamada de Igreja Nossa Senhora do Rosário dos Pretos o caminho é feito por uma enorme ladeira, bem cansativo. Segundo as tradições foi construída com dinheiro das Minas de Chico Rei, negro alforriado, demorou décadas para ser concluída. 



Nossa próxima cidade histórica - Congonhas.

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