domingo, 20 de janeiro de 2019

--Lisboa (18)


📌PORTUGAL📌

Lisboa







Mais uma vez cá estamos em terras portuguesas. Já estávamos com saudades! Principalmente dos doces!!😀😋😋. Dessa vez, passamos alguns dias apenas em Lisboa e, se quiserem saber de nossas outras estadas em Portugal, temos outros posts, de outras viagens.
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Chegamos na capital no começo da tarde, vindos de Helsinque/Finlândia.


Deixamos nossas mochilas no hotel e já saímos para passear pelas redondezas, próximo à Praça do Comércio. Local que já foi palco de eventos históricos e é um dos cartões postais da cidade. 


Passando o Arco da Augusta, seguimos por ela, que inclusive estava muito movimentada e bem calor!


Fomos andando pelas diversas ruelas da cidade, até chegarmos ao...


... Largo Trindade Coelho...


...Onde está a Igreja de São Roque, construída no século XVI pelos jesuítas que tinham a tradição de criar interiores ricos. É também uma das mais antigas igrejas jesuítas do mundo e a mais antiga de Portugal.


O seu belíssimo interior, que choca só de olhar.


Subimos a rua lateral, até o Miradouro de São Pedro de Alcântara, um dos maiores da cidade, localizado no bairro alto. Se preferir poderá subir com o funicular - o Elevador da Glória, que pode ser pego na Praça dos Restauradores, na parte inferior.

Lá tivemos belas vistas da cidade (bairro da Baixa, a área em torno da Avenida da Liberdade e do rio Tejo), além de belos jardins, barracas de alimentação, lembrancinhas e muito agito.


Depois de um bom tempo por lá, mais um pouco de subida e chegamos ao Jardim Príncipe Real, que fica em uma praça rodeada de palacetes, um jardim romântico de 1.863 é um agradável refúgio urbano. 

O que mais chama atenção é um enorme cipreste, que mais parece um gigantesco guarda-sol. Sua medida é de mais de 26 metros de diâmetro, enquanto o seu tronco alcança um perímetro de quatro metros. E olha só a sombra maravilhosa que ele nos dá!


Descansados, caminhamos mais um pouco e nos perdemos pelas ruelas da cidade, e claro, sempre mais subidas. Chegamos ao Jardim Braancamp Freire (Campo de Santana). Ocupa um espaço carregado de história, na área central da cidade e que teve vários usos díspares ao longo dos últimos duzentos anos. 


Agora, mais perdidos ainda pelas ruelas fomos descendo e no meio do caminho a Igreja da Pena, inaugurada em 1.705. O local esconde um rico interior em talha dourada. Pena que não conseguimos entrar, pois já estava fechada.


Continuando a descida, passamos pela Calçada Santana, que começa na Calçada do Garcia e termina na Rua do Instituto Bacteriológico.
É uma forma perfeita de tipo popular com os edifícios senhoriais, revestido de azulejos e andares amansardado.

O interessante também é toda a perspectiva descendente da calçada, com o Tejo no horizonte. 


E já quase no final da tarde nossa última parada do dia - Praça do Rossio. É o coração agitado da baixa de Lisboa. Várias partes da cidade convergem aqui e a praça é um ponto de encontro popular. 

Existem dois cafés mais famosos da cidade: o Café Nicola, desde o século XVIII, e o Café Suíça, popular pelo seu terraço ao ar livre.

E a coluna branca de vinte e três metros de altura com uma estátua de Dom Pedro IV chama atenção no local, ele foi rei de Portugal e primeiro imperador do Brasil.


No dia seguinte, com o nosso Lisboa Card (oferece entrada gratuita em várias atrações, inclusive em transporte público), compramos já no primeiro dia e começamos a utilizar.

Pegamos o bonde 15 e fomos até a famosa Torre de Belém, onde já estivemos em outras oportunidades. 

A torre foi construída no século XVI no rio Tejo para controlar a entrada da cidade a partir do mar. Seu estilo arquitetônico manuelino é uma variante portuguesa do alto estilo gótico com decorações exuberantes e ornamentos com tema náutico. 

Ela foi originalmente completamente rodeada de água, mas ao longo dos séculos o rio Tejo recuou e uma secção foi assoreada. Agora é facilmente acessível a partir da margem do rio por uma passarela que leva os visitantes até a entrada.


Ficamos quase uma hora na fila embaixo de um sol forte, também utilizamos nosso Card para entrar. A visita começa nessa grande sala com diversos ganhões, entre os outros ambientes estão: o baluarte, a sala do governador, a sala dos reis, a sala das audiências, a capela e o terraço da torre.


Com certeza a melhor parte da Torre são as varandas e os terraços que possuem lindas vistas para o Tejo. Mas, é preciso enfrentar uma escadaria de 130 degraus.



As belas colunas esculpidas e ornamentos finos de pedra calcária, um testemunho da riqueza que Portugal experimentou durante a era manuelina.


De lá, uma caminhada de 1 km margeando o rio Tejo, onde existe um grande calçadão, até o Padrão dos Descobrimentos. 
Foi construído em homenagem a Henrique, o Navegador, que foi fundamental para o sucesso das explorações portuguesas durante o século XV, um período agora conhecido como a Era dos Descobrimentos.

O monumento possui 50 metros de altura, em forma de proa de navio, fica na marina de Belém, ponto de partida para muitos dos exploradores de Portugal. Mostra também mais de 30 estátuas de pessoas que desempenharam um papel importante nas descobertas. 

Em seu interior podem ser vistos: um museu, salas de exposições e outras salas espalhadas por sete andares. Um elevador leva ao telhado que oferece grandes panoramas sobre Belém e o rio Tejo.


E de frente para o Padrão, mas do outro lado da rua está o imponente - Mosteiro dos Jerônimos, um mosteiro construído no início do século XVI em uma variante portuguesa do estilo gótico. É considerado um dos edifícios mais magníficos de Lisboa e um dos
principais exemplos do estilo manuelino, uma variante portuguesa do estilo gótico tardio.


Com o sol forte, ficamos mais de 1 hora na fila, mas valeu a pena, o local é sensacional. Também entramos com nosso Card, e logo que adentramos no local tivemos essa maravilhosa visão dos claustros.



Foi criado por João de Castilho, o claustro de dois andares é profusamente decorado com ricos motivos manuelinos. Cada coluna tem decorações únicas; não há duas colunas iguais.



É possível visitar também as salas onde antigamente funcionavam o refeitório, os dormitórios e o Museu da Arqueologia, o mais importante museu arqueológico do país, com uma interessante coleção de metais preciosos - e o Museu Marítimo, que destaca a rica história marítima de Portugal.



E por fim, a Igreja. De dentro do mosteiro conseguimos vê-la de cima para baixo, como mostra a foto. A entrada fica do lado de fora do mosteiro e é gratuita. O seu interior é fenomenal, existem altos
pilares octogonais decorados com relevos que separam a nave central dos dois corredores.

Lá estão os túmulos do explorador Vasco da Gama e do poeta Luís de Camões e um grande túmulo vazio comemora o rei Sebastião, que nunca retornou da Batalha de Ksar El Kebir em 1.578.



Ao lado do mosteiro, mais um ponto super conhecido - os famosos e verdadeiros Pastéis de Belém. O local sempre está lotado de turistas e se quiser uma mesa ou comprar pasteis para viagem, tenha paciência para enfrentar as filas.






Seguindo a Rua de Belém, chegamos ao Palácio de Belém, localizado na Calçada de Ajuda, que hoje em dia é utilizado pelo Presidente da República como espaço de trabalho.
Bem no momento que chegamos estava acontecendo a troca da guarda, que é bem simples e rápida. Mas vale a pena dar uma olhadinha.




Ainda na mesma rua um pouco mais a frente - Museu Nacional dos Coches, onde tem uma das mais importantes coleções de ônibus e carruagens históricas do mundo. O museu foi inaugurado em 1.905 em uma antiga escola de equitação em Belém.


Mais uma atração que utilizamos nosso Card. Esse é o Salão Principal, onde estão expostas todas as carruagens de séculos passados.


Em frente ao museu do outro lado da rua, existe outro Museu Nacional dos Coches, mas esse é mais novo e moderno com outros tipos de carruagens.


Os ricos detalhes impressionam.


Agora, utilizamos novamente o Card, para o transporte e fomos até o Mercado da Ribeira ou como é conhecido TimeOut Market, um dos mais tradicionais da cidade.


Se você quiser experimentar uma autêntica e moderna culinária portuguesa, esse é o local. São muitas opções, e o local está sempre lotado. 


No dia seguinte, nosso primeiro passeio, e logicamente utilizando nosso Card, fomos dar uma voltinha com o Elevador da Glória, que faz a ligação da Baixa ao Bairro Alto.

O elevador parte da Praça dos Restauradores e vai até ao Jardim de São Pedro de Alcântara. Ele está composto por dois vagões (o nº1 e o nº2) que se cruzam na metade do caminho. Assim, um está sempre na parte da Baixa e outro no Bairro Alto! O trajeto demora apenas 5 minutos, subindo em torno de 200 metros.


Foi inaugurado em 1.885 e, assim como os demais bondinhos da cidade, foi construído por Raoul Mesnier du Ponsard. Seu interior bem simples e que remete aos tempos passados.


Aqui já na parte alta, um pequeno mirante, para acompanhar e aguardar sua chegada! Um pouquinho lá em cima e descemos.


Seguimos até o Arco da Augusta, lá na Praça do Comércio. Desde 2.013, após um longo processo de restauração e adaptação, é possível subir em seu Miradouro e ter uma visão incrível em 360 graus da Baixa de Lisboa.
Mais uma atração que utilizamos o Card.


Há um elevador, mas ainda assim é necessário subir um pouco de escada, que tem degraus altos e estreitos. Linda vista para o Tejo!


De outro ângulo, vista para rua Augusta!


Umas quadras dali, - o Elevador Santa Justa, um elevador de ferro construído no século XIX para ligar o bairro da Baixa ao bairro do Bairro Alto, situado mais alto. O elevador de aspecto gótico é uma das atrações mais populares no centro de Lisboa.


Mais uns 40 minutos na fila, até que conseguimos subir (com o Card), o seu interior é muito antigo, mas bem preservado, tem bancos dos dois lados é bem espaçoso e cabem até 25 pessoas. Sua torre possui 45 metros de altura, e umas das vistas foi essa para a Praça do Rossio. 


E desse outro lado o Convento do Carmo.


De lá, pegamos um metrô, para a Freguesia de São Domingos de Benfica para conhecer o Estádio da Luz -  Sport Lisboa e Benfica. 


Conseguimos apenas visitar o Museu Cosme Damião, pois o estádio estava fechado, devido à jogos que iam acontecer.
É um museu dedicado à história do Sport Lisboa e Benfica, e está situado no complexo do Estádio da Luz. O museu, de nome em memória de Cosme Damião (fundador, jogador e dirigente do Sport Lisboa e Benfica), foi inaugurado em 26 de Julho de 2013.


O edifício possui uma área de 4.000 m² e três pisos acompanhados por um enorme vitrina que exibe cerca de 500 troféus. O museu, dividido em 29 áreas temáticas, contém, no total, cerca de 1.000 troféus conquistados pelas diferentes velocidades do clube, e uma coleção superior a 30.000 taças, bem como documentos e audiovisuais, referências à história do Benfica, inseridos no contexto sociocultural de Portugal.


O Estádio tem uma passagem no subsolo, onde dá acesso ao Centro Colombo, que possuem umas 338 lojas e muitas delas de marcas conhecidas. Uma loucura!!


Pegamos o metrô de volta e fomos até o Convento do Carmo, que na verdade são as ruínas da Igreja do Carmo, que foram causadas pela devastação causada pelo terremoto de 1.755, que destruiu a maior parte da baixa de Lisboa. Dentro das ruínas há um pequeno museu arqueológico.


Nos fundos da igreja está o museu arqueológico, criado no século XIX para preservar objetos de arte de mosteiros depois que as ordens religiosas foram abolidas em 1.834. Hoje há uma coleção diversificada de objetos históricos em exibição, incluindo túmulos do século XIV, estátuas, cerâmicas, mosaicos e até mesmo antigos múmias.


Agora, nosso plano era ir para o Castelo de São Jorge. Seguimos à pé as ladeiras da cidade. E no caminho passamos pela Sé, Catedral de Lisboa.

É um dos edifícios mais antigos da cidade, originalmente construída no século XII. A catedral, com as suas robustas torres românicas, é um dos marcos mais emblemáticos de Lisboa.


Passamos também pelo Teatro Romano, onde é possível vê-lo, apenas através de grades. 
O teatro, abandonado no século IV d.C., permaneceu soterrado até 1.798, ano em que foram extintas após o terremoto de 1.755. O museu está instalado num local seiscentista, na área de uma das últimas entradas do teatro.


E chegamos ao Castelo de São Jorge, outro local muito famoso também. É um castelo medieval com vista para Alfama, o bairro mais antigo de Lisboa. Durante séculos, o castelo foi a principal residência dos monarcas de Portugal.

O castelo foi severamente danificado pelo terremoto de 1.755, mas foi parcialmente renovado e novos edifícios foram adicionados. Portão de Entrada.


Outro local com filas, mais foi bem mais rápido. O complexo do castelo é cercado por robustas paredes externas de onde se tem diversas vistas de Lisboa.

A entrada do complexo leva à Praça das Armas, uma praça aberta onde se ergue uma estátua do primeiro rei de Portugal entre as árvores e também se tem uma vista do Tejo.


Uma longa muralha leva da cidadela para o leste, em direção a um sítio arqueológico onde restos de um bairro mouro, um palácio (o Palácio dos Condes de Santiago) e vestígios da idade do ferro foram escavados.


A partir daqui, os degraus conduzem através de um jardim romântico com estátuas ao longo do antigo palácio real de Alcáçova em direção à cidadela fortificada.

A cidadela de aparência robusta é cercada por baluartes que conectam onze torres ameonadas. Os visitantes podem caminhar todo o caminho até as muralhas e ir de torre em torre.


A torre mais central é a Torre de Ulisses, onde os arquivos reais foram armazenados. Dentro dela há uma câmera obscura, um dispositivo óptico inventado por Leonardo da Vinci que projeta imagens ao vivo de toda a cidade nas paredes da torre. 


Vista da cidade, anoitecendo!


E para finalizar o dia, essas delícias!!😋😋


Na manhã do dia seguinte, de metrô fomos até Jardim Amália Rodrigues, um bonito jardim que foi inaugurado em 1.996. Ele possui: anfiteatro e um grande lago artificial.


Abaixo do Jardim, o Parque Eduardo VII, é o maior parque do centro de Lisboa. Foi criado no final do século XIX como uma extensão da Avenida da Liberdade. Possui 26 hectares está situado numa encosta a norte da Praça do Marquês de Pombal. 

É dividido em três seções, com uma área de grama central com sebes geometricamente estampadas e dois jardins paisagísticos em ambos os lados.
Na parte nordeste do parque fica um jardim pequeno mas colorido embelezado com um número de estátuas. Perto está o Pavilhão Carlos Lopes, um pavilhão histórico decorado com grandes painéis de azulejos.
A área oeste do parque contém um viveiro de peixes e um interessante complexo de estufas, conhecido como Estufa Fria.


Uma boa caminhada até o Aqueduto das Águas Livres é um aqueduto de 19 km de comprimento que foi construído no século XVIII para fornecer água fresca à cidade de Lisboa. O aqueduto atravessa o vale de Alcântara com uma série de trinta e cinco longos arcos.


O aqueduto foi um dos maiores projetos arquitetônicos de sua época, e a impressionante ponte de 941 metros que atravessa o vale de Alcântara foi uma maravilha da engenharia. O arco central, com 29 metros de largura e cerca de 65 metros acima do solo, era na época o maior arco do mundo.


E nossa última paradinha pela cidade e para seguir o retorno de volta para o Brasil, foi uma rápida passada pelo Museu Calouste Kulbenkian, um museu que exibe arte de 2000 aC ao início do século XX. 


Apenas passeamos pelo complexo, onde possui um jardim exuberante, uma grande biblioteca, um auditório ao ar livre e os museus.


E um pouco antes do almoço embarcamos em nosso voo, de volta para o Brasil.


Mais uma Eurotrip, foram 32 dias passando por 7 países: Polônia, Rússia (Kaliningrado), Lituânia, Letônia, Estônia, Finlândia e Portugal. 

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