VIAJANTES DE MOCHILA: --Araxá

📌ARAXÁ📌

Araxá pertence a mesorregião do Triângulo Mineiro e Alto do Paranaíba, preserva fragmentos históricos em alguns casarões do centro da cidade. Muito conhecida pela famosa história de Dona Beja e muito procurada por suas fontes termais. É também umas das portas de entrada para o Parque Nacional da Serra da Canastra.
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Chegamos na cidade à noite, vindos de Delfinópolis. No dia seguinte logo cedo já saímos, e a primeira parada foi na Paróquia São Sebastião, foi construída em 1.804 e se tornou um bem tombado pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais, em 1.979. O local também abriga o Museu Sacro de São Sebastião inaugurado em 1.991 com fotos, objetos e imagens de época.

Como estávamos no centro, resolvemos conhecer tudo ali, fomos até o Museu Dona Beja, uma pena, pois estava fechado para restauração.

Próximo dali o Museu Calmon Barreto, criado em 1.996 para divulgar a obra do artista que se destacou como desenhista, pintor, escultor, gravador e escritor.

É o maior museu do Brasil em números de obras de arte de um só artista.

Em frente à praça central, está o Memorial de Araxá é uma homenagem a 180 pessoas araxaenses que contribuíram com a história da cidade. Através de quadros, instrumentos musicais, biografias, livros e outros objetos. Retrata também um pouco da cultura e da tradição da cidade.

Na Praça Central, um monumento bem diferenciado chama atenção de quem passa. Trata-se do Monumento da Antônio Carlos, são diversas fileiras de madeiras, com um visual super moderno.

Subindo a praça chegamos a Igreja Matriz de São Domingos de Gusmão.

Agora de carro, fomos até o Parque do Cristo que passou por dois anos de reforma e foi reinaugurado em 19/12/2017. O Cristo possui aproximadamente 10 metros de altura, é cercado por muros e bancos de alvenaria, com calçamento e iluminação.

Existem duas entradas: ou parar no estacionamento, já lá no alto do morro ou subir essa👇 escadaria com 236 degraus.

Ao redor do Cristo, ou seja, o restante do parque estão instalações e equipamentos de ginástica, pista de caminhada, área de atendimento ao turista, playground, lanchonete, banheiros...

Uma das vistas da cidade!

Próximo de lá fomos até a Árvore dos Enforcados é o símbolo da cultura negra na cidade. Diz a lenda que ali se enforcavam escravos. Dizem também que no século 19, depois do enforcamento de dois escravos, muita gente viu a árvore chorar.

Hoje a árvore encontra-se assim, pois ela morreu depois de várias tentativas de recuperação.

Nosso último passeio do dia foi conhecer o famoso Termas de Araxá que está integrado ao Grande hotel e fica localizado no Parque Barreiro, inaugurado em 1.944. Esse👇 é o hotel com fachada principal de 9 pisos e mais ou menos 27,34 metros de altura.

Logo ao lado está o Termas, um complexo como vários tipos de banhos termais.

Área interna - Termas.

Os jardins e o projeto paisagísticos foram criados pelo famoso Roberto Burle Marx, é semelhante as antigas construções coloniais.

Depois de uma boa caminhadinha na parte de trás do hotel, chegamos na tão famosa Fonte Dona Beja em homenagem à Ana Jacinta de São José (Dona Beja). Diz a lenda, que a Fonte fica no mesmo local em que a mulher se banhava. Localizada entre rochas vulcânicas em uma gruta, de onde brota água radioativa e mineral.

A fonte de água!!

Em frente a fonte existe uma escada à esquerda com banhos/duchas parecendo uma cascata, pois a pressão é muito forte.

Assistam o vídeo da ducha!!

Próximo a fonte, pegando uma estradinha de terra, fomos conhecer as Ruínas do Hotel Rádio, mas estava todo cercado com grades e não conseguimos visitar, conseguimos essa foto por cima do portão.

História do hotel: foi inaugurado em 1.919 e está abandonado desde 1.940, quando uma mulher se suicidou em um dos apartamentos. Os hóspedes e funcionários começaram a relatar sons estranhos e visões de vultos. Hoje o local é um parque com diversas atividades.