quarta-feira, 30 de janeiro de 2019

--Vitória

📌VITÓRIA📌






A fundação de Vitória começa 34 anos depois do Brasil ter sido descoberto em 1.500. Formada por um arquipélago composto por 33 ilhas, possui muitas belezas naturais. Uma cidade tropical e uma das mais quentes do Estado.
Conta com diversas praias e a mais conhecida é a Praia de Camburi, com 6 km de extensão.
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Saímos de Guarulhos às 06h15, com o narcer do sol. Chegamos em Vitória às 07h50 e, do aeroporto, optamos por Uber até o hotel no centro de Vitória.
Para ir de ônibus pode-se pegar: 0539 ou 0541 (Sistema Municipal de Transporte de Vitória Transcol ou Seletivo Transcol).


Feito o check-in e algumas informações sobre o transporte público, pegamos um ônibus até o Parque Botânico da Vale. Na verdade paramos muito longe e tivemos que caminhar mais de 30 minutos. Fica no final da Praia de Camburi, adentrando pelo bairro.

A entrada é gratuita e o entrar nos deparamos com um enorme lago e uns jacarés🐊 tomando um sol. O local equivale a 33 campos de futebol.


Existe uma grande área reservada ao público, com parquinhos para as crianças, espaços para fazer piqueniques, orquidário, palco de apresentação, jardim sensorial, trilhas ecológicas e passeio de ônibus pelo Complexo do Tubarão.


No dia que visitamos estava bem lotado, pois era feriado, e a maioria dos visitantes eram famílias com crianças. Até achamos um passeio mais familiar para criançada mesmo. 


Não demoramos muito por lá, e decidimos ir até o Parque Pedra da Cebola, que também tem entrada gratuita e funciona das 5h às 22h. É cercado com Mata Atlântica e restinga, típicas de zonas do litoral. 

O seu interior possui pista de corrida, um lago, uma fazendinha de aves, um mirante, um campo de futebol e playground.


Mas, o principal atrativo por lá, sem dúvida é a Pedra da Cebola, que deu origem ao nome do parque. É uma grande pedra esculpida pela natureza que repousa sobre outra rocha, e que realmente lembra uma cebola. Isso acontece devido a erosão por camadas como se fosse uma "descamação".


É proibido subir na pedra.



Uma longa caminhada até a Praia de Camburi que possui 6 km de extensão e um enorme calçadão, todo sinalizado para pedestres, ciclistas, skatistas, etc. É aqui que você encontrará a melhor estrutura hoteleira. 


Seguindo pelo calçadão chegamos à Praça dos Namorados que fica em frente à Praia do Canto. É um bairro de classe média-alta e com uma vida noturna movimentada.


Curva da Jurema é na verdade uma praia que fica entre a Ilha do Boi e a Ilha do Frade, na Enseada de Suá, ao lado do Shopping Vitória.


Ainda na Curva está o monumento Vitória 360º, uma escultura anamórfica, ou seja, se você não ficar em frente dela onde possui um local demarcado no chão, não conseguirá ler - Vitória.  


No dia seguinte, fomos conhecer a região central, onde seu patrimônio histórico é mais antigo que as cidades de Ouro Preto (MG) e São Paulo (SP). Passamos por essa escadaria com o nome de Maria Ortiz. É a principal ligação entre a parte baixa e alta da cidade.


Mas, não chegamos à subir, pois primeiramente fomos conhecer o Parque Municipal Gruta da Onça, com acesso pela Rua Barão de Monjardim, próximo à Casa do Porto das Artes Plásticas. 

O parque está dentro da Mata Atlântica, aberto todos os dias, e fica no caminho para entrar e sair da comunidade do morro Forte São João. São três opções de passeios que podem ser feitas: uma pelas trilhas do parque que é possível fazer sozinho e outras duas é mais viável ir com um guia, pois ele te levará mais longe e te dará muitas informações.


Na verdade nós apenas entramos até a principal atração do parque, a famosa onça de concreto em cima da gruta. Ela fica bem na entrada, perto da sede da administração.


Saindo de lá, caminhamos até a Praça Costa Perreira, que é bem pertinho, onde está o Teatro Carlos Gomes. Foi inspirado no Teatro Scala, de Milão e apresenta uma mistura de estilos em que predomina o neoclássico. Ficamos sabendo que está fechado para reformas sem data para abertura. 


Ainda ao redor da praça, subimos à Escadaria São Diogo, em estilo eclético, que dá acesso a Catedral Metropolitana de Vitória, na cidade alta.


Localizada na Praça Dom Luiz Scortegagna, símbolo da cidade, a catedral foi tombada pelo Conselho Estadual de Cultura. Ela chama muito atenção, pois possui uma arquitetura eclética com características neogótica. E tem como destaque seus maravilhosos vitrais.


Em seu interior existem vários objetos litúrgicos históricos e, em um deles está escrito que o Papa João Paulo I visitou a Catedral em 1.975, quando ainda era Patriarca de Veneza.


Todos os lados da Catedral chamam atenção, inclusive ela foi inspirada na Catedral de Koln, na Alemanha. 


Seguindo o percurso de pontos turísticos no centro, fomos até a Rua Caramuru, onde está o Viaduto Caramuru, construído em 1.925 com o objetivo de ligar as ruas Dom Fernando e Francisco Araújo, servindo de passagem para o bonde, que circulava pela cidade alta.


Ao lado do viaduto, apenas subindo um morro, está o Convento de São Francisco, construído pelos padres franciscanos e considerado pelo historiadores como a construção franciscana mais antiga do Brasil.


Não conseguimos visitar, pois funciona apenas no período da tarde, e passamos lá pela manhã. Mas ele abriga o núcleo principal da Igreja Católica do Estado. E a visita é feita em 3 ambientes: salão principal, ossário e a Capela de Nossa Senhora das Neves.


Já a Igreja e Convento Nossa Senhora do Carmo foi fundada por padres carmelitas. O conjunto era formado pelo Convento + Igreja Nossa Senhora do Monte do Carmo + Capela da Ordem Terceira, em estilo colonial com linhas barrocas.


Seu interior com detalhes dourados e ornamentação bem simples do altar, remetendo ao estilo rococó.


Igreja de São Gonçalo, bem pequena e conhecida como a igreja dos casamentos duradouros e felizes. Foi construída em pedra e cal, e sua fachada conta com características barrocas.


Seu interior também é bem simples, e em 1948 foi tombada pelo IPHAN.


Bem perto dali, o Palácio Anchieta. Uma das sedes de governo mais antigas do Brasil. A visita é gratuita e guiada. Basta subir essas escadas virar à direita e se inscrever. Acontecem a cada 30 minutos, todos os dias da semana. De segunda a sexta, das 9h às 17h e você conhecerá apenas a andar de baixo. Já aos sábados e domingos, das 9h às 16h, você conhecerá o andar superior, ou seja, a residência.  


Nessa entrada principal da frente, apenas o governador do estado e autoridades tem acesso.


O nome Anchieta é em homenagem ao padre José de Anchieta, apóstolo do Brasil. 

Vista do porto de Vitória e do outro lado Vila Velha.


Enquanto aguardávamos o guia, pudemos visitar o hall de entrada do Palácio, onde estava acontecendo uma exposição da Bienal de São Paulo. 

É nesse mesmo piso que encontra-se o túmulo do padre Anchieta, uma lápide original, construída em mármore branco e cheia de detalhes. Os restos mortais de José Anchieta não estão mais enterrados aqui. Foram levados para Salvador (Bahia). Apenas uma parte está na sede do governo.


A visita começa pelo Salão São Tiago, no segundo andar, que serve de auditório para os eventos oficiais do Governo do Estado. É ali que o governador faz seus pronunciamentos.


Em seguida, o Salão da Impressa.


Atravessando o São da Impressa, chega-se a parte residencial do palácio. E aqui conhecemos:

- o gabinete do governador;


- Salão Nobre (ou verde);


- Salão Dourado em estilo rococó, como mobília francesa;


- Salão Negro, com detalhes em jacarandá;


- Salão Inglês, para refeições reservadas;


- Salão do Piano, como móveis franceses, no estilo Luís XV. E o passeio encerra-se novamente no auditório.


Na lateral do palácio, está o Palácio da Cultura Sonia Cabral, conhecido também como antiga sede Legislativa e hoje, destinado a produção cultural capixaba. 


E nossa última parada no centro foi o Parque Moscoso, que possui 24 mil m² de área, sendo o parque mais antigo da cidade. Conta com um lago com peixes e ilhas, cortado por pontes e uma concha acústica.


Para encerrar o dia, praia da Curva da Jurema, com esse lindo pôr do sol.

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