quarta-feira, 30 de janeiro de 2019

--Vila Velha

📌VILA VELHA

Pertencente a região metropolitana de Vitória, a 5 km da capital, está Vila Velha. Ambas as cidades são interligadas por uma ponte. Possui 32 km de litoral, sendo praticamente recortado por praias. A cidade também é conhecida popularmente com a "Veneza Capixaba".
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De Vitória, fomos de Uber até Vila Velha, passando pela Terceira Ponte (Ponte Deputado Darcy Castello de Mendonça). É a quinta maior ponte em extensão do Brasil, possuindo 3,33 km. Tornou-se um cartão-postal das duas cidades. 


Começamos pelo Farol Santa Luzia, localizado no final da Praia da Costa, em uma área militar, com entrada gratuita. Fomos recepcionados por um representante da marinha.


Bem na direção da entrada está um leme que simula uma embarcação, rendendo lindas fotos!


O farol é uma torre metálica com 12 metros de altura, feita com placas trazidas da Escócia, e que fica aceso 24 horas, de maneira ininterrupta. A luz alcança 62 km. 
Desde 1.985, o terreno foi entregue à Marinha do Brasil, que é responsável pela sua manutenção.


Saindo de lá, descendo a rua do lado direito, você verá uma portinha (pode ser facilmente passada despercebida). Exatamente ali, está a Praia Secreta. Depois que passar pela porta que será possível ver a praia. O acesso se dá por esta rampa.


A famosa praia secreta é bem pequena e parece mesmo uma piscina, com águas claras e mar calmo.


Como o tempo não estava para praia mesmo, o jeito era só observar. Uma caminhadinha até a Praia da Costa, passando pela Residência Oficial do Governador.  
Uma das praias mais famosas do Estado e a queridinha dos capixabas, mas também dos mineiros e cariocas. Possui uma boa infraestrutura para o turista, com hotéis, pousadas, restaurantes e muita badalação.


Depois de um tempo desfrutando a beleza da Praia da Costa, decidimos ir para o Morro do Moreno, mais uma vez de Uber. O acesso se faz pela Rua Xavantes.
O local tem 184 metros de altura, uma trilha de chão batido e com muitas subidas, totalizando 1,5 km de ida e volta.


Chegando no topo você terá uma visão de 360º, tanto de Vitória como de Vila Velha. Vista da Terceira Ponte.


Vista da Praia da Costa!


Hora de retornar. A descida também é difícil, pois o terreno é muito inclinado.


No final da descida, tomamos uma água de coco para hidratar e novamente mais um Uber até o famoso Convento da Penha, com entrada gratuita e que fica à 154 metros de altitude e 500 metros do mar. 

Essa é a entrada principal, onde é possível subir de carro quando não está fechada. Mas para nosso azar estava e o Uber não subiu. Então resolvemos ir na caminhada. Existe a opção de subir de van, por uns R$ 5,00. 

Fonte: Wikipédia

A caminhada/subida é em ziguezague, mas é tranquila e qualquer pessoa consegue fazer. Para nós foi um pouco puxado, pois tínhamos acabado de fazer a trilha do Morro do Moreno. Foi cansativo, mas conseguimos! 


O caminho é bem bonito em meio à Mata Atlântica e com algumas pinturas na parede.


Depois de muita subida, mais uma e com escadaria agora! Essa entradinha é onde realmente vai te levar até o Convento.


Depois de uns tantos degraus, nos deparamos com essa vista de Vilha Velha!


E de Vitória também!


Já no interior do convento está a Igreja entalhada principalmente em cedro e no altar a imagem da Virgem da Penha, originária de Portugal de 1.569.


Um mural com diversas placas de agradecimentos de fiéis aos seus milagres alcançados!


E não poderia faltar a janela mais famosa do Estado, com vista privilegiada de Vitória. Como o local é muito procurado por turistas e devotos, tenha paciência, fique na fila e faça seu registro!


O melhor local para um registro do Convento é do estacionamento, mas mesmo assim é um pouco difícil. Primeiro que ele é muito grande e segundo que o tempo estava fechado e não ajudou muito. 


Saindo do Convento e pertinho dali, seguindo pela Rua Vasco Coutinho depois de 2 quarteirões será avistada a Igreja Nossa Senhora do Rosário, que faz parte do *Sítio Histórico da Prainha, juntamente com mais duas atrações turísticas: a Casa da Memória e o Museu Homero Massena.
*Sitio Histórico = é a preservação ao patrimônio cultural, religioso ou paisagístico de um local.

A igreja foi a primeira construída no Espírito Santo em 1.535. É o único templo da América que conserva a história do padroado (a doutrina da igreja católica do Novo Mundo). E em 1.950 foi tombada pelo IPNHAN.


O seu interior simples, mas bem preservado.


Em frente à Igreja, está uma praça bem grande com altos coqueiros imperiais e, no final dela do lado esquerdo, encontra-se a Casa da Memória, que também fica em frente ao Parque da Prainha. Não é difícil achar, pois tem um bonde parado na frente. 

O museu expõe informações sobre a história do Espírito Santo. E a entrada é gratuita. 


As exposições mostram: árvore genealógica de Vasco Fernandes Coutinho, 1º donatário da Capitania do Espírito Santo, carta do Rei de Portugal doando a capitania, bandeiras anteriores do Brasil, início da colonização de Vitória, as batalhas com os índios entre outros.


E nos fundos da casa, a exposição de um bonde elétrico do início do século XX, que foi restaurado e encontra-se em perfeito estado.


E por fim o Museu Homero Massena, que fica ao lado da Casa de Memória. Estava fechado e não conseguimos visitar. Mas lá encontram-se as obras de Homero Massena, um mineiro de nascimento e capixaba de coração que ficou conhecido no Brasil e na Europa.

No dia seguinte fomos conhecer o Museu da Vale. De Vitória, fomos de Uber até lá. Pois, realmente não sabemos se o transporte público chega lá. Fica localizado na antiga Estação ferroviária Pedro Nolasco, que ligava Vitória a Minas. 


Museu sobre a construção da estrada de ferro que ligava os dois estados. Uma das partes mais bacanas é uma imensa maquete que representa a ferrovia.


Vista do porto entre Vila Velha e Vitória.


Outra atração bem legal também é o trem "maria fumaça" do lado de fora, em frente a entrada principal. É possível entrar no trem.


Nossa última atração na cidade, um pouco mais distante também, foi conhecer a Fábrica da Chocolates Garoto. Na verdade o Museu, porque a fábrica nesse dia, só com agendamento e não conseguimos agendar: não tinham mais vagas.


Mesmo assim fomos conhecer só o Museu, que por sinal é uma visita bem rápida. O ingresso é vendido na hora, não havendo necessidade de agendamento. O guichê fica ao lado da loja da Garoto. 


Dpa para consultar valores pelo site. Fornecem crachá para ser colocado e devolvido no final.


Primeiro entramos em uma pequena sala, com uma maquete onde demonstrava como o cacau chegava até a Fábrica.


Depois, uma outra sala com uma "árvore" do cacau ao centro e as paredes cheias de painéis com imagens da colheita do fruta, os locais, do próprio cacau...

  
E por último o museu que conta toda história da marca e você verá muitos doces, balas e chocolates que comíamos da infância.


Evolução dos símbolos Garoto.


O passeio dura em torno de uns 30 minutos, e no final ganhamos dois brindes: essa foto antiga tirada na hora e essa caixinha com dois bombons.🍫


Saindo do museu, caímos direto na loja da Garoto, onde você poderá encontrar todas as variedades da marca.


Na saída da loja o garoto com seu chocolatinho e eu!


Dali, fomos direto para o Aeroporto de Vitória/ES e retornamos para Campinas/SP.

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