VIAJANTES DE MOCHILA: --Sinaia: Castelo de Peleș

📌ROMÊNIA📌

Sinaia: Castelo de Peleș

Localizada perto das montanhas Bucegi, no vale de Prahova, a uma altitude entre 767 e 860 metros, é uma cidade montanhosa que se originou em torno de um mosteiro em homenagem ao Monte Sinai.
O município é um dos lugares mais bonitos da Romênia, com cerca de 15 mil habitantes e é chamado de "Pérola dos Cárpatos".
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Chegamos em Sinaia por volta das 7h45, vindos da capital Bucareste. Nossa intenção ali era conhecer os Castelos de Peles e de Pelisor e já seguir viagem. Planejamos de uma forma e na hora não deu muito certo. Tivemos que fazer algumas alterações.

Guardamos nossas mochilas na própria estação de trem, e seguimos à pé rumo aos Castelos. Logo que saímos da estação, subimos essa escadaria.

E saímos aqui, nas ruas do centro da cidade.

Atravessamos o Dimitrie Ghica Park, criado em 1.881, com ar de moda antiga graças às múltiplas e elegantes casas que o cercam.

Saindo do parque passamos pelo Cassino, onde durante a era comunista os jogos foram proibidos. Hoje é um centro de conferências.

E mais uma subida para o castelo.

E o caminho é assim...

Terminando essa pequena trilha, já saímos ao lado do Mosteiro de Sinaia, um dos mais antigos do país com história que remonta a 300 anos. O complexo possui: um museu, túmulo de Tache Ionescu (1º ministro durante a Primeira Guerra Mundial), a Igreja Velha - construída em 1.695, em estilo "Brancovenesc", o primeiro estilo arquitetônico romeno.

E a Igreja Nova construída 1.842, mas renovada e ampliada nas décadas seguintes.

Do mosteiro até o Castelo de Peles, são mais uns 400 metros, por essa estradinha de pedestre, toda arborizada e cheia de barraquinhas.

E quando finalizamos a estradinha já conseguimos ver o Castelo.🏰🏰 Ele está situado aos pés das montanhas Bucegi e é considerado um palácio-castelo de arquitetura nova-renascentista alemã. Ele começou a ser construído em 1.873, mas as obras só terminaram em 1.914, pelo então príncipe Carlos de Hohenzollern que se tornaria rei da Romênia em 1.877, quando foi declarada a independência. Está entre os castelos mais espetaculares da Transilvânia.

Essa foi nossa visão!!📹📹

Antes de chegar nos jardins do castelo, um restaurante/café que se destaca, com seu estilo bávaro.

Aí seguimos até a bilheteria, pois não tínhamos o ingresso ainda. Só aceitavam dinheiro💲. Sorte nossa que tinha um caixa eletrônico lá, senão não iríamos conseguir visitar.

A visita ao castelo é guiada, obrigatoriamente. E existem duas rotas: tour básico (cobre apenas o primeiro piso) ou tour completo (inclui dois pisos). Optamos pelo tour completo. Para fotografar é necessário pagar outra taxa.

Seu interior é belíssimo. Vale muito a pena conhecer! Lá vimos esculturas em madeira, pinturas no teto, tapeçaria riquíssima, lustres de cristais, espelhos e móveis.

São 160 salas com obras de renomados artistas mundiais. A decoração do ambiente foi feita pelo vienense Bernhard Ludwig-son, em especial o Salão de Honra.

A riqueza das obras de arte, da mobília e a decoração toda em madeira realmente impressionam.

Mais um pouquinho do que vimos por lá:

A área externa também é lindíssima: jardins, flores, floresta de pinheiros, esculturas e fontes compõem o visual.

À 100 metros do Castelo de Peles está o Castelo de Pelisor. É praticamente uma versão menor do anterior. Foi construído para ser a casa do sobrinho do rei Carlos I, o futuro rei Ferdinando.

Nossa visita aqui foi apenas por fora. Não entramos.

Na volta passamos pelo centro da cidade, para almoçar. É super charmoso, lembrando Campos do Jordão, Gramado... Durante o inverno o lugar se transforma em um dos mais estilosos e badalados resorts de neve do país.