segunda-feira, 21 de janeiro de 2019

--Riga

📌LETÔNIA📌

Riga







Cidade cosmopolita e a maior das três capitais bálticas, combina perfeitamente tradição intemporal e modernidade. Hoje a capital da Letônia é uma excitante metrópole européia na encruzilhada do leste e do norte da Europa.

Chegamos na capital da Letônia de ônibus, vindos de Jelgava. A rodoviária fica logo atrás da belíssima Estação Central. Todo esse complexo possui: lojas, shopping, restaurantes, farmácias, mercados e muito mais...



Uma das partes internas da estação. 



Ficamos hospedados em frente à Estação. Então chegamos, guardamos nossas malas e fomos bater perna. Já na rua de trás do hotel, o Parque Vērmane Garden, o mais antigo jardim público na cidade. Atualmente compreende uma área de uns 5 hectares, um ótimo local para descansar, fazer caminhadas e comer um lanchinho. 


Cruzamos o parque e saímos próximos à Nativity Cathedral Riga (Catedral da Natividade de Riga), que é a maior igreja ortodoxa da cidade. Tendo servido como um planetário e um restaurante durante a era soviética, o edifício foi completamente restaurado como uma igreja e mantém serviços ortodoxos regulares.


Seguimos pela Rua Brivibas até chegarmos na St. Alexander Nevsky Church (Igreja de Santo Alexandre Nevsky), mais uma igreja ortodoxa localizada no centro histórico de Riga e que faz parte da lista do Patrimônio Mundial da UNESCO. Um edifício em estilo classicista, rodeado por colunas rotundas toda amarela e que chama muito a atenção.


Continuando na avenida, em um certo momento, avistamos esse belo edifício na entrada de uma pequena rua (Ģertrūdes Street). A Old St. Gertrude Evangelic Lutheran Church (Velha Igreja Evangélica Luterana de Santa Gertrudes), que é uma igreja luterana com associação com a comunidade étnica alemã de Riga.


Voltando para avenida chegamos ao Museu da KGB, um pouco mais simples do que o visitado em Vilnius - Lituânia. Apelidado pelos letões "A casa da esquina", fica entre as ruas Brīvības e Stabu, foi sede da Agência de Segurança do Estado durante o período da ocupação soviética (1940-1991). Foi exatamente nesse que as vítimas foram: torturadas, humilhadas e mortas.


A entrada é gratuita apenas para exposição permanente. Pode-se pagar o ingresso adicional, e fazer uma visita guiada por onde os letões foram torturados pela KGB. Nós visitamos apenas a parte gratuita, pois já tínhamos visitado outro Museu da KGB, então achamos que não tinha necessidade.

Essa é a sala principal com enormes painéis pendurados, que contam detalhadamente a história dos 51 anos da ocupação da Letônia.


Saindo de lá, caminhamos de volta por toda a avenida e fomos até o Bastion Hill, um dos lugares mais românticos e mais lindos da cidade. Ele divide a Cidade Velha do Distrito Central com o Monumento da Liberdade no meio e enquanto no outro - a escultura de Blaumanis. O Parque também é dividido pelo Canal da Cidade (Pilsetas). 

Nele pudemos ver: caminhos estreitos, becos de árvores, jardim de pedras, cascata de água, cachoeiras artificiais, flores coloridas, várias esculturas, bancos para descansar e pequenas pontes. 


No parque está: Latvian National Opera (Ópera e Balé Nacional da Letônia), uma jóia arquitetônica do século XIX, inaugurada em 1.863 e que foi originalmente construído e utilizado como edifício do Teatro da Cidade de Riga...


...Passeio de barcos pelos canais...



...lagos artificiais e ponte de cadeados...



...E The Freedom Monument (Monumento da Liberdade), simboliza a liberdade, independência e soberania do país. É um memorial em honra ao soldados mortos em ação durante a Guerra da independência da Letônia. O monumento foi financiado inteiramente por doações de moradores. 


Saindo do outro lado do parque, sentido cidade velha, nos deparamos com esse painel nesse prédio amarelo repleto de brasões de todas as cidades da Letônia.



E logo ao lado avistamos a Powder Tower, uma das torres da cidade originalmente chamada de Torre de Areia, construída em 1.330. No século XVII foi nomeada Torre de Pólvora. Lá está o Latvian War Museum (Museu da Guerra da Letônia), o maior museu de história militar do país. 
Conta com uma extensa e impressionante coleção com mais de 25.400 itens que são sistematizados em coleções individuais e exposições cronológicas, possuindo um grande número de documentos, encomendas, armas, fotos, uniformes e outros objetos. 



Caminhamos pelas charmosas ruelas do centro histórico.



Até chegarmos na Dome Square, a maior praça da Cidade Velha, considerada o coração da cidade. Todas as atividades se encontram ali, fluindo de sete ruas como sete artérias. A praça em si é cercada por edifícios do século 19 e início do século 20.

Estava acontecendo uma turnê mundial, que inclusive esteve no Brasil em Janeiro/2014, com o Lema, os UNITED BUDDY BEARS, a convivência pacífica.

São cerca de 140 ursos (cada um medindo 2m) que representam a mesma quantidade de países reconhecidos pelas Nações Unidas. 
Mensagem: os Buddy Bears dão as mãos, simbolizando a visão de um mundo em paz. Cada urso representa o povo e a cultura de seu país, não seus sistemas políticos.


Ainda na praça está a Catedral de Riga, considerada a maior igreja medieval na Letônia e dos Estados Bálticos. Em seu estilo possui românico, início gótico, barroco e Art Nouveau.


Saindo do entorno da praça, caminhamos até às margens do Rio Daugava, e chegamos no Castelo de Riga, que não dá para visitar. Apenas apreciar por fora mesmo. É um dos maiores castelos medievais da Letônia, e também um monumento arquitetônico nacional.


Nas margens do rio e o tempo estava fechando.



Voltamos para o centro histórico, fomos em direção a Livu Square, em frente ao Great Guild Hall, onde está a The Cat House (A casa do gato). Este edifício tornou-se o símbolo não oficial de Riga.
Existem várias histórias do porquê desses gatos em cima do telhados e algumas são: na relação do proprietário do edifício com os membros da Grande Guilda e a Câmara Municipal de Riga. Uma lenda sugere que lhe foi negada entrada para a guilda e, em desgosto, havia dois gatos assustados com costas arqueadas colocadas em sua casa, posteriores apontados para a guilda ofensora. 
Os gatos só foram virados quando ele finalmente conseguiu entrar. 

Outra sugere que ele teve problemas para obter permissão para construir a casa do conselho da cidade, e a parte de baixo dos gatos apontou na direção deles até que uma ordem judicial levou à sua reversão.


Na praça Kalku Iela está o The Small Guild (A Pequena Guilda de Riga ou a Guilda de São João), que é usado para concertos, conferências, apresentações, reuniões e encontros comemorativos.


Em frente à praça à Prefeitura da cidade. 


E ali pertinho o House of the Blackheads (Casa dos Cabeças Negras), cartão-postal mais famoso da cidade. Foi construído em homenagem à Irmandade dos Cabeças Negras, uma associação para comerciantes, solteiros, armadores e estrangeiros em Riga. O complexo original foi destruído na Segunda Guerra Mundial e depois pelos Soviéticos. A reconstrução foi realizada entre 1995 e 1999.
Hoje, é um local para exposições, concertos e outros eventos.


Caminhamos até a Riga St Peter’s Church (Igreja de São Pedro), a mais alta de Riga, com uma torre que oferece uma vista deslumbrante sobre os telhados vermelhos da Cidade Velha, a parte moderna da cidade, a Baía de Riga e o Rio Daugava, com o seu grande porto.
Em 1997, foi incluída na lista do Patrimônio Mundial da UNESCO.



E a St. John's Church (Igreja de São João), a mais antiga da cidade. E tem uma lenda - no século XV, dois monges queriam se tornar santos e foram colocados na parede. Enquanto ainda estavam vivos, os residentes de Riga os alimentaram através de um buraco especial. Mas eles não foram consagrados. Ainda há um buraco em forma de cruz na parede onde ambos os corpos se encontram.



No dia seguinte logo pela manhã, seguimos para às Margens do Rio Daugava, o principal da Letônia. O calçadão se estende da cidade velha até o subúrbio. Aqui é possível fazer caminhas, pedalar, jogar xadrez e tênis, além de descansar e aproveitar à vista.



Como estávamos na direção do Spikeri Quarter, fomos lá conhecer. É o bairro dos armazéns, criado na 2º metade do século XIX, pelos melhores arquitetos dos Estados Bálticos. Os edifícios de tijolos vermelhos são simples, mas marcantes e possuem 150 anos. Abriga restaurante, escritórios e muito arte. 


E lá está o Ghetto and Latvian Holocausto (Museu do Ghetto e Holocausto), que é um monumento com exposições ao ar livre. 


A peça central deste modesto museu é uma casa de madeira com um apartamento reconstruído, como aqueles onde os judeus tiveram que se mudar quando, em 1.941, os nazistas estabeleceram um gueto nesta área de Rīga. 


Aqui o visitante poderá entrar no vagão e ler as histórias de como muitos judeus morreram.



Essas são uma das salas onde mostra o nome de cada vítima, sua data de nascimento e morte.


De lá, avistamos esse gigantesco prédio - Latvian Academy of Sciences (Academia de Ciências da Letônia), um edifício de 107 metros considerado o primeiro arranha-céu da Letônia. Tem sido destaque importante da cidade de Riga desde os anos 50. Há um total de 766 quartos nos 23 andares, ocupados por cientistas, pesquisadores, historiadores e várias empresas.



Atrás da Academia de Ciências, logo vimos a Orthodox Church of the Exodus of Our Lady of Riga (Igreja da Anunciação de Nossa Senhora Santíssima), igreja ortodoxa construída em estilo classicismo e permaneceu quase inalterada até hoje. 


Outro ponto turístico é a Torre de rádio e TV, sendo a estrutura mais alta nos países bálticos e na União Europeia. Construída entre 1.979 e 1.986 pela URSS. Seu ponto mais alto chega a 368,5 m. Foto tirada do outro lado do rio, pois não fomos até lá.😔 


E assim finalizamos nosso passeio por essa cidade incrível. No final da tarde, seguimos em uma viagem de ônibus para Parnu - Estônia.


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1 Comentários:

Às 21 de outubro de 2019 às 16:09 , Blogger Claudia disse...

Estou o dia todo lendo seus posts. São muito bons e esclarecedores. Excelente.
Só uma curiosidade, vocês ficam só um dia em cada cidade? Haja fôlego. Estou impressionada. Beijos aos dois.
Claudia

 

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