--Valência

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Valência

Fundada há mais de 2.000 anos pelos romanos, é a terceira maior cidade da Espanha. Vários edifícios históricos, como a Catedral de La Seu e a Bolsa de Seda, lembram o auge de Valência no final da Idade Média.

A construção da futurista Cidade das Artes e das Ciências, no final do século XX, anunciou uma nova era para Valência e aumentou sua popularidade como destino turístico.

DIA 1

Chegamos na cidade vindos de Madri, na noite anterior, e no dia seguinte nosso passeio começou pela Palau de les Arts (Palácio das Artes Rainha Sofia), é uma casa de ópera e centro cultural, inaugurado em 2005. O Palácio faz parte do complexo arquitetônico da Cidade das Artes e das Ciências, projetado por Santiago Calatrava e Félix Candela.

Museo de les Ciences, grande museu de ciência do século 21, tornou-se um ponto de referência para a ciência interativa. Seu objetivo principal é estimular a curiosidade e o pensamento crítico e, ao mesmo tempo, surpreender e divertir o público por seu conteúdo do mundo da ciência, da tecnologia e do meio ambiente.

O edifício possui mais de 40 mil m² de área e se assemelha ao esqueleto de uma baleia.

Tudo no museu é exibido graficamente: exposições recentes incluíram temas tão diversos como a ciência do espião, a mudança climática, o corpo humano e a biometria.

Todos ali num local conhecido como Ciutat de les Arts e de les Ciences.

Seguimos conhecendo o Oceanografic, onde existem diferentes habitats marinhos. Foi projetado pelo arquiteto Félix Candela. Está integrado no mesmo complexo cultural dos demais acima. 

Depois de visitado caminhamos em direção ao centro histórico pelo Paseo de la Alameda, que praticamente cruza a cidade. Conhecemos o Parque Gulliver, onde parte dos extensos Jardins de Turia, está uma enorme estátua do famoso viajante funciona como um parque de aventura seguro e divertido para crianças e adultos.

Palau de la Musica, sua acústica foi unanimemente elogiada e é considerada um dos auditórios mais importantes da Europa, inaugurado em 1987, está localizado ao lado do Jardim Turia e é um dos edifícios mais emblemáticos da cidade.

Passamos em frente ao Estádio de Mestália do time de futebol Valência. 

Jardines del Real, são organizados em uma trama ortogonal cujo centro é sempre marcado por uma fonte ou um pavilhão. 
Sua extensão inteira é pontilhada com estatuária variada, como o Despertar, presidindo uma piscina, ou os Mozas del Cántaro por Octavio Vicent, e vários monumentos dedicados a Vicente Wenceslao Querol, Constantí Llombart, o canon Chabás ou Walt Disney. Outras atrações incluem o zoológico, inaugurado em 1965, e o jardim de rosas, com uma fonte musical no centro.

Fomos até o Museo de Bellas Artes, ocupa um edifício barroco do século XVII. Sua galeria é composta, principalmente, por obras de autores valencianos, entre os quais Vicente López, Juan de Joanes, Ribalta, Pinazo e Joaquín Sorolla. Há também fotos de artistas. Além disso, tem uma amostra interessante de arte contemporânea e conserva valiosos vestígios arqueológicos.
Destaca também, pela sua qualidade, a coleção completa de mesas góticas. O Museu também abriga um dos mais importantes pátios da Renascença do século XVI, o pátio do embaixador de Vich.

Depois atravessamos o Paseo de la Alameda e nos “embrenhamos” pelo centro histórico. Prédios antigos e realmente muito bonitos por onde quer que se olhe.

Cada cantinho mais charmoso que o outro!

Torre de Serranos, é uma porta do final da muralha medieval. Construído no século XIV com o objetivo de defender um dos acessos mais utilizados da antiga Valência. 

Até que chegamos na Praça Virgem, onde está a Catedral. Em estilo gótico, é o grande templo da cidade. Construída sobre uma antiga mesquita e começou a surgir no século XIII, embora tenha sofrido muitas alterações até o século XVII. Nela convergem vários estilos arquitetônicos, com um claro predomínio do gótico. Uma das joias dentro do templo é a Capela do Santo Graal. 

Plaza del Ayuntamiento, lar de alguns dos edifícios administrativos mais representativos de Valência, apresenta uma excelente mistura de estilos arquitetônicos espanhóis.

Dominando a praça estão a impressionante Prefeitura (Ayuntamiento) neoclássica e o magnífico Centro de Correios (Edificio de Correos).

No centro encontra-se uma fonte cintilante rodeada de flores e vegetação, e iluminada por luzes multicoloridas à noite.

Plaza de Toros, uma das praças mais antigas da Espanha. De estilo neoclássico, foi inspirada na arquitetura civil romana, como o anfiteatro Flávio (Coliseu) e o anfiteatro de Nomes (França). 
Nesta Praça verificaram-se alternativas de toureiros famosos, como a do sevilhano Curro Romero e a do valenciano Enrique Ponce.

Iglesia de San Agustin, igreja gótica, com nave única com capelas laterais e coro ao pé.  

Torres de Quart, faziam parte dessa antiga muralha cristã da cidade construída no século XIV, mas as torres são do século XV. O exterior do monumento ainda mostra sinais dos bombardeios sofridos durante o cerco francês à cidade em 1808. O edifício foi usado através dos séculos para diferentes propósitos, de uma prisão para uma prisão militar.

Ah, aqui valeu muito a pena subir os incontáveis degraus de uma escadaria que nos conduziu ao topo. Uau! Que vista da cidade!

À noite da Estacion del Norte partimos para Barcelona.