terça-feira, 22 de janeiro de 2019

--Cracóvia

📌POLÔNIA📌

Cracóvia/Kraków






Segunda maior cidade e uma das mais antigas da Polônia. Situada às margens do Rio Vístula, tem sido tradicionalmente um dos principais centros da vida acadêmica, cultural e artística polonesa. É considerada também um dos centros econômicos mais importantes do país. 
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Chegamos na cidade, vindos de Varsóvia no começo da noite, mas ainda estava claro. Desembarcamos na linda estação central de trens.



No outro dia começamos pelo Distrito de Podgorze. Estando mais afastado do centro, pegamos o bonde Limanowskiego, linha 6. O local é considerado o verdadeiro bairro judeu, que foi criado em 1.941 pelo regime nazista. 


Chegando lá, nossa primeira visita foi à Fábrica de Schindler, que ficou conhecida mundialmente, devido ao seu aparecimento no filme "A Lista de Schindler". 


Localização da Fábrica, placa que aparece no filme. 


Uma breve explicação de quem foi Oskar Schindler. 
Afiliado do Partido Nazista em busca de oportunidades de negócio, ele foi um hábil homem de negócios recrutado pelas SS como informante.
Adquiriu uma fábrica de panelas, e como a mão-de-obra alemã era muito cara, decidiu selecionar seus trabalhadores entre os judeus. Desse maneira conseguiu protegê-los, para que não acabassem nos campos de extermínio, salvando mais de 1.200 pessoas.


Essa é a fachada da fábrica. Esse portão também apareceu bastante no filme. Na lateral fotos de judeus que ali trabalharam.


O passeio dura em torno de uma hora e o percurso conta com reconstruções, exposições, imagens e sons. Uma das primeiras salas é uma exposição, onde pudemos retirar um cartão e carimbar com a data da visita.


São muitas salas para serem visitadas. Nessa por exemplo, estão cartazes com regras impostas pelos alemães.


Um dos pisos do museu.


Alguns nomes de ruas.


Sala do contador, que também é retratado no filme. Tem muitos objetos e materiais usados na época.


Depois chegamos em uma sala que retratava muito bem o gueto de Cracóvia, onde cerca de 15 mil judeus foram obrigados a viver numa área que, anteriormente, viviam 3 mil pessoas. 


Os judeus foram obrigados a construir um muro em volta do gueto, e as únicas 4 entradas e saídas que existiam eram controladas. Os judeus ficavam presos e tinham permissão para sair apenas para trabalhar.


Escritório de Oskar Schindler, como era na época e as panelas que a fábrica produzia.


Essa outra sala, uma representação de um campo de concentração. 


Vídeo do campo.


Room of Choices (Sala de Escolhas), última sala a ser visitada. Um espaço contemplativo e incrivelmente sereno.


De lá, seguimos para restos do muro do gueto na Lwowska 25 e em Limanowskiego 62.


No gueto havia uma única farmácia, chamada de Sob a Águia, de Tadeusz Pankiewicz. Foi um lugar de grande importância para os judeus, pois além de receber remédios de graça, encontravam ajuda médica e um espaço de confiança onde podiam se reunir e se esconder da dura realidade.


Em frente à farmácia fica uma praça, conhecida como Praça dos Mártires do Ghetto. Lá ficam quinze cadeiras de bronze, em lembrança do aniquilamento do ghetto. Ali os judeus eram selecionados para serem transportados para o campo de concentração.


Na praça principal do distrito está a Igreja de São José, maior da região. Construída entre 1.905 e 1.909, em estilo neogótico. Dominada por uma torre de relógio de 80 metros, a esbelta e imponente fachada de tijolo está entre as mais belas de Cracóvia. 


Seguimos em direção ao Rio Vístula, pois estávamos pertinho. Atravessamos a Passarela Padre Bernatka que conecta os distritos de Kazimierz com Podgórze.

A ponte tem formato de um arco de aço esticado e várias esculturas penduradas e é separada uma para pedestres, e outra para ciclistas. 


Agora do outro lado do rio no distrito de Kazimierz, fomos para a Igreja de São Estanislau em Skałka, um dos santuários mais famosos da Polônia. 


Basílica do Corpus Christi, construída no século XIV, com uma imponente estrutura de tijolos, considerada um dos templos barrocos mais bonitos do centro da Europa.


É nesse bairro que estão 7 sinagogas. Algumas delas:

Sinagoga Wysoka - construída entre 1.556 e 1.563, foi a terceira sinagoga de Kazimierz e uma das primeiras da Polônia. Atualmente o templo é usado para abrigar exposições relacionadas ao mundo judeu.


Velha Sinagoga - mais antiga do país, foi usada como armazéns pelos nazistas e depois restaurada para abrigar a coleção judaica do Museu Histórico de Cracóvia. É um dos monumentos de arquitetura religiosa judia mais valiosos da Europa e atualmente abriga elementos litúrgicos e antigos documentos que mostram a história dos judeus na cidade. 


Sinagoga de Isaac é a maior e uma das mais belas da cidade. Atualmente abriga exposições e antigos documentários que mostram o passado de Kazimierz.


Sinagoga Tempel é a mais recente. Seu interior surpreende com uma explosão de cores.


Agora vamos conhecer a cidade velha?? Primeiro demos uma voltinha em torno da Estação de trem, interligada com a Galleria Krakowska (um grande shopping, com muitas lojas e mercados), que estão localizados na Praça Jana Nowaka Jezioranskiego. 


Pertinho dali, está o Parque Planty, que na verdade é um cinturão verde que rodeia o centro antigo. São 21 hectares e possui 8 km de longitude. Ao longo dele existem diversos e diferentes jardins. 


Um pouco mais para dentro do parque, o primeiro prédio que avistamos foi o Teatro Juliusza Slowackiego, construído em 1.893, inspirado em alguns dos melhores teatros de arte barrocos europeus da Ópera de Paris.


Aí sim, seguimos para o Barbakan (Barbacana), uma das partes mais interessantes que restaram das fortificações medievais da cidade.  


Logo em frente ao Barbakan estão as muralhas do centro antigo. O que restou foi apenas um fragmento de 200 metros de muralha onde estão: a Porta de São Florião, a Torre dos Ebanistas e a Torre dos Carpinteiros. É uma verdadeira viagem ao século passado.


Caminhando pelas ruelas da antiga cidade, chegamos na Praça do Mercado com uma dimensão de 40 mil m² é a mais importante da Polônia, como também é a maior praça medieval da Europa. 


Os principais pontos dessa praça, considerada Patrimônio Mundial da Unesco são:

O Mercado de tecidos - Sukiennice, considerado o shopping mais antigo do mundo.


Parte interna com muitas barraquinhas.


Torre da Antiga Prefeitura - Construída no século XIV, sua torre possui 75 metros de altura é a única parte que se conserva da antiga Prefeitura. É possível subir até a parte superior para ter uma vista da cidade.


São 110 degraus de pedra que levam à parte de cima, com uma subida um pouco cansativa devido aos degraus estreitos e íngremes. Alguns andares com acesso para poder observar o maquinário do antigo relógio, além de algumas fotografias históricas que ilustram o passado.


E um dos monumentos mais importantes da cidade - Basílica de Santa Maria (Kościoł Mariacki)construída no século XIV em uma das laterais da Praça do Mercado. Em estilo gótico sua fachada está ladeada por duas torres de diferentes alturas. 


Atualmente o trompete da torre soa a cada hora, tocando o “hejnal”, ou hino de Nossa Senhora.👇🎷


Saindo das redondezas da Praça do mercado, ainda na cidade velha, seguimos na Rua Grodzka e nos deparamos com mais uma bela arquitetura - Igreja de São Pedro e São Paulo, considerada uma das igrejas em estilo barroco mais bonitas da Polônia.


Ao final dessa rua chegamos ao magnífico Castelo de Wawel, situado sobre a Colina de Wawel e às margens do Rio Vístula. Em estilo gótico é um dos complexos arquitetônicos mais valiosos do mundo e o símbolo mais representativo do país. 


O complexo abriga diversos lugares a serem visitados. Todos são pagos, restando apenas essa área exterior que é de livre acesso.
Começando pela Catedral de Wawel que conta com mais de 1.000 anos de história. Em seu interior pode ser visto: Capela de Sigismundo, Mausoléu de São Estanislau, Cripta e o Sino de Sigismundo.


Museu Catedralício João Paulo II - dedicado ao Papa.


Caverna do Dragão - segundo a lenda foi o lugar onde morou o Dragão de Wawel. A gruta conta com túneis de 270 metros de longitude e chega até a margem do Rio Vístula, de onde se pode ver uma escultura do dragão.


Palácio Real - primeira residência dos reis da Polônia.


Indo para o lado oposto da Catedral...


... tem-se essa vista para Rio Vístula!


Saída ou entrada para o Castelo para quem vem ou vai para o centro histórico.


No final do dia seguimos em uma viagem de ônibus de aproximadamente 3h15 para Wroclaw (Breslávia)

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