terça-feira, 22 de janeiro de 2019

--Varsóvia

📌POLÔNIA📌

Varsóvia/Warszawa






Nosso primeiro país a ser visitado em mais uma Eurotrip - Polônia. Já estávamos em nossos planos algum tempo, e podemos dizer que nos surpreendeu positivamente. 

Saímos de Campinas - Brasil, em um sábado à tarde e chegamos no Domingo bem cedo em Lisboa, Portugal. Como nosso próximo voo, sairia apenas a tarde. Então resolvemos dar uma passeadinha por Lisboa. E final da tarde embarcamos para Varsóvia.



Quando chegamos já tinha escurecido, mas logo que saímos do Aeroporto, que não é muito grande e nem tão movimentado quanto outros, pegamos o trem e fomos para Estação Central. Logo que saímos da estação nos deparamos com essa belíssima arquitetura do Palácio da Cultura e Ciência.



Esse é o prédio que vimos na noite anterior, agora de outro ângulo e sem as luzes. O edifício mais conhecido e mais alto da cidade, visível de quase qualquer lugar, é para Varsóvia o que a Torre Eiffel é para Paris - o marco perfeito.
Atualmente é o 146º arranha-céu mais alto do mundo, com 237 metros.

O palácio também abriga teatros, um cinema, museus e bistrôs da moda, bem como o principal ponto de informações turísticas da cidade.



Logo atrás do Palácio da Cultura, vocês podem vê-lo ao fundo está a Praça Grzybowski, com a Igreja de todos os Santos, fazendo a ligação entre a Varsóvia moderna e a Varsóvia antiga. É um lugar simbólico para os habitantes da cidade.


Synagoga Nożyków (Sinagoga Nożyk), foi um pouco difícil encontrar, pois fica bem escondida. Saindo da Igreja é só seguir a rua em frente, tem uma entrada ao lado de um prédio todo em vidro, fica bem ao fundo, em meio há uns prédios residenciais.  
É a única casa de oração judaica sobrevivente antes da guerra em Varsóvia. Atualmente abriga a Comuna Judaica, bem como outras organizações judaicas.


Chegamos ao Parque Saxon Garden, um parque público de 15 hectares, aberto em 1.727, um dos mais antigos do mundo e foi originalmente projetado em estilo francês, antes de ser alterado para seguir a estética inglesa no século XIX. 


Saindo do parque está a Praça Pilsudski, onde está o 
Grób Nieznanego Żołnierza (O Túmulo do Soldado Desconhecido), é um monumento dedicado aos soldados desconhecidos que deram suas vidas pela Polônia. 


A troca da guarda acontece de hora em hora, 365 dias por ano. Se estiver na cidade no domingo, organize sua visita para o meio-dia para presenciar uma cerimônia de Troca de Guarda semanal mais elaborada. Observe o estilo de marcha exclusivo dos soldados poloneses durante o evento. 



Situado à 600 metros do Parque Saxon, está outro maravilhoso parque. Ogród Krasińskich (Parque Krasinski), popular pelos habitantes locais, já que não é tão concorrido. Inclusive como era verão os poloneses aproveitam para tomar sol pelos seus lindos gramados.


Lá está o Pałac Krasińskich (Palácio Krasinski), fica apenas a 5 minutos a pé da entrada do parque. É um dos melhores edifícios barrocos de Varsóvia. Embora seja fechado ao público, os visitantes podem passear pelo parque atrás do castelo. 



Museu da História dos Judeus Poloneses (Muzeum Historii Żydów Polskich Polin), localizado no antigo coração da comunidade judaica, exatamente na área onde os nazistas construíram o Gueto de Varsóvia durante a Segunda Guerra Mundial.

O museu recupera a memória da rica coexistência milenar entre os dois povos: o polonês e o judeu.

São três andares de exposições, incluindo uma réplica perfeita da antiga Sinagoga de Gwoździec, que ficava na Ucrânia e que foi incendiada pelos nazistas durante a Guerra. 


Localizado na intersecção das ruas Muranowska e General Władysław Anders está o Monumento aos Caídos e Assassinados no Oriente (Skwer Matki Sybiraczki)é um monumento que comemora as vítimas da invasão soviética da Polônia durante a Segunda Guerra Mundial e subsequentes repressões.

Com várias símbolos religiosos em bronze (cruzes católicas e ortodoxas, bem como símbolos judaicos e muçulmanos) e um vagão ferroviário, que é definido em faixas, exibe os nomes dos lugares de onde os cidadãos poloneses foram deportados para uso como trabalho escravo na URSS, e os nomes dos campos, fazendas coletivas, aldeias exiladas e vários postos.  


Descendo à avenida chegamos em um parque com o Fort Legionów, construído nos anos entre 1.850 e 1.854. É um dos seis fortes que compõem a Cidadela de Varsóvia. 


Saindo de lá, e continuando avenida chegamos ao Multimedia Fountain Park é um complexo de fontes localizado entre a área da Cidade Velha/Cidade Nova e o rio Vístula.


À noite é que acontece o show de fontes, laser, música e luzes atraindo milhares de turistas.

Fonte: www.oase-livingwater.com

No alto do parque onde é possível vê-lo por inteiro e também o Rio Vístula, está o monumento em homenagem à Maria Sklodowska - Curie Monument. 
Foi uma física e química de educação polonesa e, subseqüentemente, cidadania francesa. Ela foi pioneira no campo da radioatividade, a primeira e única pessoa honrada com o Prêmio Nobel em duas ciências diferentes, a primeira mulher na história a receber o Prêmio Nobel.
Inclusive visitou o Brasil, em 1926, atraída pela fama das águas radioativas de Lindóia, hoje conhecida pelo nome de Águas de Lindóia.


Ao lado do monumento está a Igreja da Virgem Maria
Abençoada, a característica mais impressionante da igreja é a torre, construída em 1.518, é reconhecível de uma grande distância.



Seguindo a rua chegamos na Praça do Mercado da Cidade Nova com essa linda Igreja branca - Kosciol Sakramentek pw. sw. Kazimierza (Igreja dos Sacramentos), dedicada a Santa Kazimierz.


Na rua (ulica Freta) posterior da praça, à esquerda outra bela igreja - Kościół św. Jacka (Igreja de São Jacinto), fundada pelos dominicanos, seu estilo é uma mistura da arquitetura renascentista e barroca.


No "final" dessa rua cheia de prédios históricos e coloridos chegamos ao Barbican Warsaw (Barbacã de Varsóvia), um conjunto de muralhas medievais que protegiam a entrada norte da cidade, datada de 1.548. Hoje, serve como uma ponte entre a Cidade Velha e a Nova.



Passando o Barbacã, chegamos então, na Praça do mercado da Cidade Velha, considerado o mais belo e pitoresco da cidade ostenta o título de Patrimônio da Humanidade. Está rodeado por muralhas do século XIV, e desempenhou um papel importante na história e na vida cultural da Polônia desde o início de sua existência.

Hoje, a praça do mercado oferece uma grande variedade de bons restaurantes e bares de coquetéis, bem como arte de rua e lembranças. 



Na rua Podwale, na confluência com Wąski Dunaj Street, na parede exterior defensiva da Cidade Velha está o Monument to the Little Insurgent (Monumento ao pequeno insurgente), em homenagem aos mais jovens participantes da Revolta de Varsóvia.



Castelo Real em estilo barroco-neoclássico foi a residência dos reis da Polónia até 1.795. Hoje, é a sede da Fundação Polaca de História e Cultura.
A visita contempla: as salas do palácio, sala Senado, Salão do Dieta e os aposentos reais, a Câmara dos Deputados, a Capela do Palácio, a Assembleia Municipal, Nacional e salas de trono, e pinturas de quarto por Canaletto, sala de mármore, onde pendurou retratos de reis poloneses e a sala de Knight. 
Lá está também a Coluna de Zygmunt (Coluna de Sigismundo), em homenagem ao Rei Zygmunt III Waza, que em 1.596 transferiu a capital da Polônia de Cracóvia para Varsóvia.



Se quiser ter uma vista de toda a praça suba na torre Taras Widokowy ligada à Igreja de Santa Ana uma das mais antigas da cidade.


Vista do Castelo...



...das ruas da cidade velha...



...do rio Vístula e Estádio Nacional.



Continuando o longo calçadão chegamos no Palácio Presidencial, o maior palácio da capital que em 1994, foi transformado na residência oficial do Presidente da República. Durante todo este tempo foi reconstruído e remodelado por várias ocasiões, passando do estilo barroco ao neoclássico.



Parque Łazienki, localizado na Avenida Ujazdów, com a "Royal Route" ligando o Castelo Real com o Wilanów ao sul. Seu nome significa banhos, e em 1.764, o edifício foi transformado na residência real. Hoje, é conhecido como o Palácio da Ilha, o maior da cidade, com 80 hectares muitos museus e monumentos. 


Algumas da atrações:
Templo de Diana - um templo classicista para a deusa Diana. Também chamado de "Templo da Sibila". O edifício de madeira maciça, decorado no interior com murais com motivos de flores e frutas.



Palácio Belvedere - localizado diretamente na Avenida Ujazdów, em uma colina no extremo oeste do parque. Entre 1.989 e 1.994, serviu como a residência oficial dos presidentes da Polônia. Atualmente é usado para cerimônias oficiais do governo polonês e tem um museu dedicado ao marechal Józef Piłsudski.



New Orangery - edifício neo-classicista com elementos ecléticos, foi projetado para abrigar a coleção de laranjeiras. Hoje abriga um jardim tropical e um restaurante.



Lindos jardins próximo ao New Orangery.



Palácio Myślewicki - ao lado da entrada principal, 
felizmente, a mansão sobreviveu à Segunda Guerra Mundial e muitos de seus interiores mantiveram sua decoração original. 



Palácio Łazienki - também chamado de Palácio na Água ou Palácio na Ilha, em estilo neoclássico.
Localizado em uma ilha artificial no lago do parque tem duas pontes que o conectam com o continente. No piso térreo está a sala de estar de Baco, os banhos reais, o salão de festas, sala de retratos, hall Solomon, uma galeria de pinturas, a capela do palácio e sala de jantar. No andar superior estão os apartamentos reais, outra galeria de pinturas, a sala da sacada, a sala do rei, os apartamentos reais, o vestiário e a sala dos oficiais. 



Monumento Fryderyk Chopin - uma estátua em estilo modernista feita em 1.908 para homenagear o mais importante compositor e pianista da história. O monumento representa ele sentado sob uma árvore de salgueiro.
É homenageado durante todo o verão com concertos que se dão ao redor de sua estátua.


Muzeum Narodowe (Museu Nacional de Varsóvia), 
edifício modernista inaugurado em 1.869 como Museu das Belas Artes. O museu tem uma coleção com mais de 800 mil obras de artistas polacos e estrangeiros, da Idade Média até ao século XX. Destacam-se as pinturas de Botticelli, Rubens, Rembrandt e Tintoretto. Considerado um dos museus mais modernos do mundo pela sua iluminação à base de díodos.



Para finalizar nosso roteiro por Varsóvia fomos até o The guetto Wall and Jewish Heritage (O muro do gueto e a herança judaica), localizado na rua Sienna 55, um pátio atrás do prédio de apartamentos, a noroeste da Estação Central, um pouco difícil de achar. Lá está o fragmento do muro que marcou o limite sul do Gueto de Varsóvia. 



Final da tarde seguimos viagem para Cracóvia.

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