terça-feira, 22 de janeiro de 2019

--Oswiecim - Auschwitz

📌Campo de Concentração
Auschwitz







Construído depois da invasão da Polônia pelos alemães, o complexo de campos de concentração de Auschwitz, foi o maior dos estabelecidos durante o regime nazista. 
Em 2002, a UNESCO declarou oficialmente as ruínas como Patrimônio da Humanidade.
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Reservamos um dia para conhecer o Campo de Concentração de Auschwitz. Tempo necessário para conhecer todo o complexo. 
Fomos até a Estação de trem principal (Cracóvia), onde também funciona uma pequena rodoviária, no piso superior.
Como perdemos o ônibus, fomos em uma van onde pagamos a passagem direto para o motorista.

O percurso durou em torno de 1h30. O campo está localizado na cidade de Oswiecim à 60 km de Cracóvia. 
Logo que chegamos, caminhamos um pouco e já estávamos em Auschwitz I, mas fomos conhecer primeiro o Birkenau. São disponibilizados ônibus gratuitos que levam os visitantes até lá, pois são 3 km de distância.   


Auschwitz II - Birkenau é o nome dado ao conjunto de campos de concentração. Foi o maior campo de extermínio dos nazistas com 175 hectares e divididos em várias seções. Esteve em operação entre 1.940 e 1.945, onde ao menos 960 mil judeus, 75 mil poloneses e 19 mil ciganos foram mortos, a maioria nas câmaras de gás. 

O ônibus nos deixou nesse local muito conhecido. A linha de trem com a guarita. Aqui a emoção é forte. 


Passando pela guarita/portão, a continuação da linha que parece não ter fim...


Após a entrada, viramos para direita onde estão alguns dos alojamentos que restaram.


Parte interna dos alojamentos, onde funcionavam os dormitórios...


Já no final da quadra e todo restante do campo, o que sobrou dos alojamentos foram esses tijolos ou uma simples demarcação na terra.


Os grandes portões super protegidos com cercas, para dificultar qualquer tentativa de fuga.


Chegamos ao fundo do campo, onde funcionava as câmaras de gás e crematório. Atualmente restam apenas escombros. 


Sala onde os prisioneiros eram recebidos quando chegavam ao campo. Aqui eles entregavam todos os seus pertences.


Alguns objetos pessoais das vítimas.


Nesses equipamentos as roupas eram desinfetadas por meio de vapor.


O campo é rodeado por guaritas... 


...e essas grades com arames, que chegam à causar arrepios!


Um memorial em homenagem às vítimas desse terrível massacre.


Outra visão da linha de trem: 



E por fim, o vagão de trem onde chegavam judeus de toda parte da Europa para serem executados nas câmaras de gás.


Pegamos o ônibus de volta pra Auschwitz I. Lá era o centro administrativo e campo principal. Onde cerca de 70 mil pessoas morreram, a maioria delas poloneses étnicos e prisioneiros soviéticos. 

E a visita começa aqui, passando pela cancela com a famosa frase: "Arbeit macht frei" - O trabalho liberta.


São 30 prédios. Todos como esse espalhados pelo campo. As atrações estão em alguns deles. 


Uma dessas atrações podemos dizer que foi a mais dolorida. Grandes vitrines. Uma com uma montanha de óculos... 


...outra com malas...


...e ainda outra com calçados. Tudo era confiscado dos prisioneiros assim que eles chegavam no campo. No caso dos óculos, eram retirados deles quando iam para as câmaras de gás.


Esses eram os dormitórios, em beliches.


Sanitários, todos juntos e sem privacidade.


Prédio nº 21, onde o médico Josef Mengele fazia seus experimentos com humanos.


E ao lado está o muro de execução onde os prisioneiros eram fuzilados. Atualmente tornou-se um memorial às vítimas.


Próximo à Câmara de gás ficava a sede administrativa do comando. Hoje nessa área, há apenas uma forca. Nela o primeiro comandante de Auschwitz, Rudolf Höss, foi executado, em 1.947, depois de ter sido condenado à morte pela Suprema Corte Polonesa.


Crematório e câmara de gás que permanecem intactos. Apenas a chaminé deve ter sido reconstruída.


Os fornos do crematório.


Saindo do campo, já do lado de fora essas enormes cercas de arames!


Voltamos para Cracóvia no último ônibus, das 19h45. No ponto tem uma placa com os horários. 

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